terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Pré - Texto e não Pretexto...

FELIZ ANO NOVO...

No último domingo em um programa de Televisão, Milton Nascimento cantava a música "Canção da América" e na parte final o público continuava a capela "pois seja o que vier, venha o que vier, qualquer dia amigo eu volto a te encontrar, qualquer dia amigo a gente vai se encontrar" emocionando o cantor. Observando aquele momento lindo refleti sobre tudo, a melodia, a letra da música, as lágrimas de Milton que sim muito emocionante de sentir juntamente com ele a alegria de ser recompensado por ter composto este lindo trabalho.
"Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si." Isaías 53:11

Mas minha reflexão foi além, foi até a Deus pois vem e sempre virá de Deus a inspiração do homem para todos os aspectos da vida, porém dentre muitos detalhes que refletia a que mais prendeu minha atenção, é sobre a Voz. Se em uma canção como cristãs e até mesmo muitas seculares nos edificam e nos fazem também cantar com gosto, querer, e muito carinho, paremos um instante para pensar na Voz que ecoa desde o Firmamento até o dia de hoje, que é a Voz de Deus.
A Voz que nunca se cala,
A Voz que sempre nos orienta,
A Voz que nos repreende, que ouvimos em Jesus e o Espírito Santo,
A Voz que nos faz prosseguir, 
A Voz que Profetiza a Palavra Genuína, 
A Voz que nos concede clamor para clamar,
A Voz na aflição, na angústia e na dor que responde como amparo e socorro,
A Voz na alegria, nas conquistas, no Amor e na vida.
A Voz que ouvimos de perto ou de longe.
Também a Voz que nos gerou uma voz pois ao expressarmos o que pensamos (como queixas, insatisfações, desejos, achismos, razões, alegrias passageiras e afirmações sem fundamentos.) "Sem dúvida, há diversos idiomas no mundo, todavia, nenhum deles é sem sentido; Portanto, se eu não entender o significado do que alguém está falando, serei estrangeiro para quem fala, e ele estrangeiro para mim." 1Coríntios 14:10-11 ou no discernimento de Espírito.
Tudo isto, O Todo Poderoso, O Altíssimo Deus em sua Voz nos proporcionou e assim no Caminho, A Verdade, e a Vida tivemos oportunidade que ainda hoje terminando um ano teremos amanhã nas misericórdias que se renovarão no próximo que se inicia, portanto a todos desejo O Pai, O Filho e O Espírito Santo e sua constante e incansável Presença de Deus que jamais nos deixou de acompanhar, Em Nome de Jesus, amém!
"Nós mesmos ouvimos essa Voz vinda do Céu, quando estávamos com Ele no Monte Santo. Assim, temos ainda mais firme a palavra dos Profetas, e vocês farão sem se a ela prestarem atenção, como uma candeia que brilha em lugar escuro, até que o dia clareie e a Estrela da Alva nasça em seus corações." 
2Pedro 1:18-19

Dois princípios para experimentar mais de Deus (Parte 2)

Na postagem anterior, vimos que há mais de Deus, que podemos experimentar mais de Deus. Aprendemos o primeiro princípio que diz que “Deus é conhecido por meio das três pessoas, de modo que nós nos relacionamos com o Pai, o Filho e o Espírito.” Hoje veremos o segundo princípio.

2. Podemos conhecer mais de Deus: o princípio da união e comunhão

A vida de Moisés está longe de ser exemplar, mas, por causa de um único momento, ele é meu herói.
Deus havia resgatado seu povo da escravidão no Egito. Agora, no deserto, eles fazem um bezerro de ouro e o adoram em lugar de Deus (Êx 32.1-6). Ainda assim, Deus reitera a sua promessa de lhes dar a terra de Canaã. Porém acrescenta: “eu não subirei no meio de ti, porque és povo de dura cerviz, para que te não consuma eu no caminho” (Êx 33.3).
Pense por um momento sobre tal oferta. O povo poderia ter as bênçãos de Deus sem as exigências da sua santa presença. Imagine se oferecessem a você um ingresso para o céu, sem a necessidade de ser santo. Você aceitaria a oferta?
Isto é o que Moisés diz em resposta:
Se a tua presença não vai comigo, não nos faças subir deste lugar. Pois como se há de saber que achamos graça aos teus olhos, eu e o teu povo? Não é, porventura, em andares conosco, de maneira que somos separados, eu e o teu povo, de todos os povos da terra? (Êx 33.15,16)
É uma resposta extraordinária. Em certo sentido, Moisés está recebendo como oferta a realização do seu objetivo de vida — e ele pode alcançá-lo sem a obrigação de ser o povo peculiar de Deus. Mas conhecer a Deus e ser o seu povo é o que realmente importa para Moisés. Deus oferece a Moisés tudo, exceto Deus, mas Moisés não quer tudo. Ele quer Deus. E, assim, ele recusa a oferta. As bênçãos da terra prometida são secundárias em relação à verdadeira bênção, que é o próprio Deus. Nós não somos apenas salvos do pecado; nós somos salvos para Deus.

A vida cristã envolve uma experiência viva e palpável de Deus. Há uma verdadeira relação: um relacionamento de mão dupla que envolve dar, receber, ser amado e amar. O cristianismo não consiste apenas de verdades sobre Deus nas quais devemos crer, nem apenas de um estilo de vida que devemos adotar. É um verdadeiro relacionamento de mão dupla — um relacionamento que experimentamos aqui e agora. No passado, os cristãos designavam esse relacionamento de “comunhão com Deus”. Hoje, normalmente usamos a palavra “comunhão” apenas para nos referir à Ceia do Senhor. Mas eles a usavam mais amplamente para falar sobre nossa experiência de Deus (incluindo a experiência na Ceia do Senhor).
Aqui entra o nosso segundo princípio: nossa união com Deus em Cristo (que é obra inteiramente de Deus) é a base para a nossa comunhão com Deus na experiência (que é um relacionamento de mão dupla). De forma mais simples, a nossa união com Deus é a base para a nossa comunhão com Deus.
Esse princípio nos protege de dois perigos opostos. O primeiro é pensar que o nosso relacionamento com Deus é algo que nós conquistamos. Se nos devotarmos à oração, ou aprendermos certas técnicas de meditação, ou servirmos arduamente, então, supomos, podemos verdadeiramente conhecer a Deus. Mas a união com Deus é uma via de mão única. Ela se baseia inteiramente na graça de Deus. Ela começa com a amorosa escolha do Pai, é conquistada pela obra do Filho e aplicada a cada um de nós pelo Espírito. Não é, de modo algum, algo que conquistamos. Nós nem sequer contribuímos de qualquer maneira. É uma dádiva que Deus nos concede em seu amor. Toda a ação é unidirecional.
Pode ser que você nunca tenha tido uma sensação de relacionar-se com Deus. Talvez isso se deva ao fato de que você nunca tenha se entregado aos cuidados de Cristo. Jesus diz: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6). Não há nenhuma maneira de relacionar-se com Deus senão por meio de Jesus.
O segundo perigo é contentar-se com pouco — pouco de Deus.
Minha mãe é cristã há quase sessenta anos. Recentemente, ela me disse: “Jesus hoje é mais precioso do que nunca para mim”. Um mês antes, ela me falou: “Este ano, eu e seu pai temos tido a bênção de ler a Bíblia mais do que em qualquer outro momento de nossa vida”. Sessenta anos depois de sua conversão, minha mãe tem se deleitado em Deus mais do que nunca.
Você também pode conhecer mais de Deus. Deus nos salvou para que possamos desfrutar de um relacionamento com ele — e esse relacionamento com Deus é uma via de mão dupla. Deus se relaciona conosco e, em contrapartida, nós nos relacionamos com Deus. Então, nós contribuímos para o relacionamento. Aquilo que fazemos afeta a nossa experiência de Deus.
Imagine dois irmãos. Jack faz o café da manhã para o seu pai todos os dias e eles conversam por meia hora, enquanto comem juntos. Mais tarde naquele dia, Jack e seu pai passam tempo juntos — empinando pipa, jogando futebol, lendo um livro. Ao contrário, Phil, o irmão mais velho de Jack, não se envolve com seu pai. Phil passa o dia inteiro em seu quarto, ouvindo música no volume máximo. Nas raras ocasiões em que Phil se comunica com o pai, geralmente tudo o que se ouve são resmungos desinteressados.
Quantos são os filhos desse pai? A resposta, claro, é que são dois. E o que eles fizeram para se tornarem filhos? Nada. Eles simplesmente nasceram como filhos. Mas apenas Jack deleita-se em ser filho. Apenas Jack experimenta um bom relacionamento com seu pai.
Orar e ler a Bíblia não tornará você mais cristão. E não fazer tais coisas não tornará você menos cristão. Mais ou menos como Jack e Phil, nós nos tornamos filhos de nosso Pai celeste simplesmente porque nascemos — a diferença é que, como cristãos, nós nascemos de novo. Somos salvos pela graça somente, por meio da fé em Cristo. Nosso status como filhos de Deus é uma dádiva. Mas o quanto nós desfrutamos dessa comunhão depende do que nós fazemos. Paulo capturou com clareza essa dinâmica ao dizer: “prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus” (Fp 3.12).

O que fazemos importa?

Compreender essa distinção entre união e comunhão nos protege, por um lado, de pensar que nossas ações fazem toda a diferença, e, por outro, de pensar que as nossas ações não fazem diferença nenhuma.
  • Nossas ações não nos tornam cristãos, nem nos tornam mais cristãos, nem nos mantêm cristãos — pois a nossa união com Deus é obra inteiramente dele.
  • Nossas ações fazem uma real diferença no nosso desfrute de Deus — pois a nossa comunhão com Deus (nosso desfrute da nossa união com Deus) envolve um relacionamento de mão dupla.
É por isso que, mesmo sendo um cristão, o seu relacionamento com Deus pode parecer fraco quando você negligencia esse relacionamento. Contudo, ao mesmo tempo, é por isso que você sempre pode afirmar que a sua união com Deus está fundamentada na rocha firme que é a obra consumada de Cristo. A despeito do quanto você maltrate ou negligencie sua comunhão com Deus, você sempre pode começar de novo, pois você está para sempre unido a Deus em Cristo.
Nosso foco será a nossa comunhão com Deus — como nós podemos desfrutar um relacionamento vivo com Deus. Mas nunca podemos nos esquecer de que o fundamento da nossa comunhão com Deus é a nossa união com Deus em Cristo. A maravilha da graça de Deus é que o nosso relacionamento com ele não é algo que temos de conquistar. É uma dádiva do começo ao fim.
Em cada capítulo do livro, eu ofereço algumas ações práticas para ajudá-lo a crescer em intimidade com Deus. Espero que esta tarefa inicial possa encorajá-lo a começar de novo se sua comunhão com Deus está fria.
Durante uma semana, a cada dia, passe algum tempo em oração ao Pai, depois ao Filho, depois ao Espírito. Em cada uma delas, ofereça louvores ou faça petições que estejam peculiarmente relacionadas ao papel específico daquela pessoa na sua vida.
Artigo adaptado do livro Experimentando mais de Deus, de Tim Chester.

sábado, 21 de dezembro de 2019

Dois princípios para experimentar mais de Deus (Parte 1)

Segunda de manhã. O dia começou muito bem. Ainda levitando pela experiência do dia anterior na igreja, Marcos senta à mesa para comer um sanduíche de bacon. As crianças brincam tranquilamente na sala de estar. Lá fora, o sol brilha e os pássaros cantam. Será que a vida poderia ser melhor que isso?
Marcos chega à estação e descobre que o seu trem foi cancelado. Agora, uma quantidade dobrada de passageiros abarrota o trem seguinte e Marcos tem de ir em pé. Ele perde as esperanças de conseguir ler seu livro. O cara ao seu lado claramente nunca ouviu falar em desodorante. Os próximos quarenta minutos não serão nada agradáveis. Como um dia pode ser arruinado tão rapidamente?
Ontem, Deus parecia tão presente para Marcos. Mas hoje… Hoje é diferente. Hoje só há trens superlotados, passageiros suados… Hoje, Deus é… Quem ele é? Ele não é ausente — Marcos não duvida de que Deus está em todo lugar. Mas Deus também não parece estar de fato presente. Não de uma maneira que Marcos possa tocar ou ver.
Eu creio em mais. Mais de Deus. Mais no porvir, é claro, mas também mais no presente. Podemos conhecer mais a Deus. Você pode conhecer mais a Deus.
E eu escrevi o livro “Experimentando mais de Deus” justamente para ajuda-lo sobre como você pode experimentar mais de Deus. O livro é governado por dois princípios-chave — princípios que o ajudarão a deleitar-se mais em Deus. Não são princípios complicados. Não são habilidades nas quais você precise ser perito nem façanhas que exijam grande força de vontade. Contudo, suspeito que muitos cristãos não tenham uma percepção profunda de relacionamento com Deus, nem desfrutem mais desse relacionamento, porque não compreendem plenamente esses dois princípios. São eles:
  1. Deus é conhecido por meio das três pessoas, de modo que nós nos relacionamos com o Pai, o Filho e o Espírito.
  2. A nossa união com Deus em Cristo é a base para a nossa comunhão com Deus na experiência.

1. Podemos conhecer a Deus: o princípio do três-e-um

Ao orarmos, é muito fácil pensar que estamos orando a uma coisa ou a uma força. Pode parecer um tanto abstrato. Tentamos imaginar Deus, mas Deus é invisível. Como podemos ver o Deus invisível? Como pessoas finitas podem conhecer o infinito? A resposta é: não podemos! Não temos um relacionamento com “Deus” num sentido genérico. Não podemos conhecer a essência de Deus — a “divindade” de Deus. A sua natureza está além da nossa compreensão.
Mas podemos conhecer as pessoas de Deus. Deus vive em comunhão eterna, em que o Pai, o Filho e o Espírito relacionam-se mutuamente em amor. E, quando Deus se relaciona conosco, ele se relaciona conosco da mesma maneira — como Pai, Filho e Espírito. Então, quando falamos sobre ter um relacionamento com Deus, na verdade é uma forma abreviada de falar sobre ter um relacionamento com Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.
A implicação prática é simples: o seu relacionamento com Deus será mais rico e profundo se você pensar em como você se relaciona com o Pai, o Filho e o Espírito. Pense em como cada membro da Trindade se relaciona com você e em como você responde a ele.
Ao orar, por exemplo, pense em como você dirige suas palavras ao Pai, por meio do Filho, com o auxílio do Espírito. Ou, ao ler a Bíblia, pense em como o Pai revela a si mesmo no seu Filho, pelo Espírito Santo, ou pense em como o Filho comunica o seu amor a você por meio do Espírito Santo.
Pare e pense nisso agora, por um momento. Como o Pai se relaciona com você e como você se relaciona com ele? E o que dizer do Filho? E do Espírito?
Neste livro, mostraremos como cada membro da Trindade age para conosco e como nós devemos responder a isso. Descobriremos que o Deus trino — o Deus que é Pai, Filho e Espírito — está interagindo conosco de milhares de formas, cada dia.
Então, o primeiro passo ao relacionar-se com Deus é relacionar-se com cada uma das distintas pessoas da Trindade — Pai, Filho e Espírito. Mas nunca devemos pensar nas três pessoas sem, ao mesmo tempo, reconhecermos que Deus é um. A unidade de Deus é importante porque significa que conhecer uma das pessoas é conhecer todas as três. Você nunca se relaciona com elas individualmente. Isso significa que veremos nosso pensamento, constantemente, mover-se de uma pessoa para a outra. Isso também significa que este livro será prazerosamente “desordenado”. Não conseguiremos falar sobre relacionar-se com o Pai sem falar sobre como somos amados no Filho, ou sobre como o Espírito nos habilita a clamar: “Aba, Pai”. Não conseguiremos falar sobre a presença de Jesus sem falar sobre a obra do Espírito.

No filme O mágico de Oz, Dorothy e seus companheiros saem em busca do mágico de Oz, pensando ser ele uma figura divina que lhes pode conceder um cérebro, um coração e coragem. Mas tudo se revela uma farsa. Por trás da aparência intimidante, há apenas um homem velho e patético. A magnífica imagem é apenas uma fachada.
Às vezes, as pessoas podem pensar que Deus se parece um pouco com o mágico de Oz. Jesus é a face atraente de Deus, mas é apenas uma fachada por trás da qual esconde um velho rabugento. Nada poderia estar mais longe da verdade. A unidade da Trindade significa que, ao vermos Deus em Cristo, não estamos vendo uma máscara ou uma fachada. Não há surpresas por trás do que vemos em Cristo. Jesus é o perfeito Verbo de Deus e a imagem de Deus, porque Jesus é Deus. Ver o Filho é ver o Pai. Ele “é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser” (Hb 1.3). O Pai e o Filho são um único ser. Não há outro Deus escondido por trás do cenário. Jesus de fato é o que Deus Pai é. Relacionar-se com o Filho é relacionar-se com o Pai e o Espírito.
Gregório de Nazianzo, teólogo do século IV, expôs essa verdade assim: “Não posso cogitar o uno sem que seja imediatamente circundado pelo fulgor de três, nem posso discernir três sem que subitamente me refira ao uno”.[1]
A verdadeira espiritualidade cristã envolve um constante movimento do uno para os três e dos três para o uno. Precisamos treinar nosso coração para pensar nas três pessoas e em como nos relacionamos com elas distintamente. Mas, ao mesmo tempo, precisamos treinar-nos a pensar nos três como um, de modo que se relacionar com uma das pessoas é encontrar as outras duas.
Na próxima postagem veremos o segundo princípio: “A nossa união com Deus em Cristo é a base para a nossa comunhão com Deus na experiência.”
[1] Gregório de Nazianzo, “On Holy Baptism”, Oração 40.41, citado em João Calvino, A instituição da religião cristã (São Paulo: Unesp, 2008), tomo 1, 1.13.17, 133.
Artigo adaptado do livro Experimentando mais de Deus, de Tim Chester.

ISRAEL...






segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida

Dwight L. Moody, um notável evangelista do século XIX, certa vez foi abordado por uma mulher que precisava de aconselhamento. Dois homens, ela alegou, a estavam seguindo. Sempre que ela tomava o trólebus na cidade, eles o tomavam atrás dela. Quando ela saia, eles saíam. Com uma contração nervosa no pescoço, ela insistia em que havia sido seguida até o escritório de Moody por esses mesmos dois homens.
Moody poderia facilmente detectar que essa preciosa mulher estava sofrendo de uma ilusão mental. Não havia ninguém seguindo-a. Mas para deixá-la à vontade, ele disse a ela: “Aqueles dois homens que estão te seguindo são os homens de Davi. Seus nomes são Bondade e Misericórdia”. Ele abriu a sua Bíblia no o Salmo 23. 6 e mostrou-lhe: “Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida”. Ela ficou aliviada e exclamou: “Isso é maravilhoso. Sempre me perguntei quais seriam seus nomes”.  A mulher saiu naquele dia com paz de espírito, consolada por saber que era bondade e misericórdia que a seguiam.

Como crentes em Jesus Cristo, você e eu também precisamos confiar que a bondade e a misericórdia de Deus estão nos seguindo a cada passo. Precisamos estar igualmente confiantes e confortados, acreditando que todos os dias de nossas vidas, esses dois amigos de Davi estão conosco em cada passo da jornada da vida.
No Salmo 23, aprendemos que existe uma relação próxima e inseparável entre o Bom Pastor e suas ovelhas. Um laço inquebrável os une como um. O versículo 6 reforça essa verdade e a torna bem clara. David começa este versículo sublinhando a certeza dessa união indissolúvel. Essa realidade é vista na palavra, “certamente”. Não deve haver dúvida de que o que é dito aqui é para ser crido com uma certeza inabalável. Não importa quão escuro seja o vale, independentemente de quão profundo seja o cânion, certamente essa bondade e misericórdia pertencem às ovelhas. A presença próxima do Pastor com seu amoroso cuidado é uma verdade indiscutível. Sua preocupação nunca deve ser posta em dúvida, nem seu cuidado questionado. Com a certeza do amor da aliança irrevogável de Deus, sua bondade abundante está firmemente comprometida com seu rebanho.
Quando Davi testifica que a “bondade” o seguirá, ele usa uma palavra hebraica que, como um adjetivo, significa “bela” ou “agradável”. Ela representa a forma atraente com a qual Deus mostra seu amor por suas ovelhas. Deus é perfeitamente bom em seu caráter e perfeitamente bom em todas as suas ações. Portanto, Ele só pode fazer bem ao seu amado rebanho. Isso é demonstrado em seu cuidado atento em relação às suas muitas necessidades.
Davi também afirma que a “misericórdia” o segue. Este é o amor incondicional do Bom Pastor para com aqueles que o Pai escolheu e confiou a ele. Ele os ama com seu amor soberano que nunca pode ser extinto. Mesmo quando somos infiéis, Ele permanece fiel a nós.
O verbo hebraico traduzido por “seguirão” retrata essas duas virtudes – bondade e misericórdia – como ativamente acompanhando Davi. Pode-se dizer que esses componentes gêmeos do amor divino são como dois cães pastores que ajudam o pastor a cercar seu rebanho. Eles cercam o rebanho para orientá-los na direção certa. Quando as ovelhas se desviam, esses pastores as trazem de volta. Quando desaceleramos, eles nos estimulam. Então é com bondade e misericórdia que eles puxam a retaguarda. Eles estão constantemente nos aproximando do Bom Pastor.

Essa perseguição pode lembrar os dias de fuga de Davi de Absalão. Davi está testificando que, quaisquer que sejam as ameaças que o perseguiam, sempre havia um perseguidor maior – bondade e misericórdia. Embora ele tenha sido perseguido por aqueles que procuravam prejudicá-lo, ele permanecia confiante de que esse amor divino iria perseguir cada passo dele. Ele estava convencido de que o amor divino estaria com ele até o fim.
Aqui está a firmeza do Pastor em guardar suas ovelhas. Mesmo quando David se viu em situações de risco de vida, a bondade de Deus estava logo atrás. Qualquer que fosse a provação, sua bondade amorosa constantemente o seguia.
Quando Davi afirma que essas bênçãos duplas “me” seguirão, ele está enfatizando como elas são pessoais para ele. O ponto é que esse cuidado divino não é direcionado a um grupo anônimo de ovelhas sem nome de uma maneira geral e não específica. Pelo contrário, Davi sabe que o foco de Deus está voltado para ele como uma ovelha individual chamada pelo nome.
Esse amor inabalável perseguiria Davi “todos os dias da sua vida”. Não haveria um único dia em que esse fiel favor não ficaria próximo a ele. Essas duas partes do amor de Deus estariam beliscando seus calcanhares o dia todo, todos os dias, pelo resto de sua vida. Nunca haveria um dia em que a bondade e a misericórdia do Senhor não estariam imediatamente próximas. Nós nunca podemos escapar do amor leal deste bom Pastor.
Tradução: Paulo Reiss Junior.
Revisão: Filipe Castelo Branco.

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Fala Comigo






A Loucura da Cruz para a Salvação

O trecho abaixo foi extraído do livro Boas Novas, de John MacArthur.
Sem ajuda, e sem ser iluminado, o pecador em sua condição natural e sem o evangelho jamais encontrará seu caminho para Deus. Na verdade, ele nem estará em busca desse caminho. “O homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1 Coríntios 2.14). Ele está morto e cego, espiritualmente falando, sem esperança de encontrar, por si só, a Deus.
Mas mesmo quando pecadores estão diante da apresentação do evangelho da cruz, eles a rejeitam. 1 Coríntios 1.18 declara: “Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem”. Mesmo quando se mostra ao pecador o único caminho da salvação, ele o ignora e rejeita. Por outro lado, 1 Coríntios 1.18 prossegue dizendo: “Mas para nós, que somos salvos, poder de Deus”. A suposta sabedoria humana – aquilo que a teologia natural nos diz que levará o homem a Deus – força-o a rejeitar a mensagem da cruz e o único poder que existe que pode salvá-lo.
E o que Deus pensa da sabedoria humana? Paulo continua em 1 Coríntios 1.19-20:
Pois está escrito:
“Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a inteligência dos instruídos.
Onde está o sábio? Onde, o escriba? Onde, o inquiridor deste século? Porventura, não tornou Deus louca a sabedoria do mundo?”

Em outras palavras, reúna as melhores mentes, os comunicadores mais bem articulados, os melhores debatedores – deem-me a elite, e eu lhe mostrarei um grupo de tolos. Em Atos 17, Paulo está em Atenas, e o texto bíblico relata: “…seu espírito se revoltava em face da idolatria dominante na cidade” (Atos 17.16). No Areópago – o local de encontro dos filósofos e intelectuais da época – Paulo ousadamente confrontou a risível ignorância deles e proclamou a única mensagem pela qual poderiam ser salvos.
“Senhores atenienses! Em tudo vos vejo acentuadamente religiosos; porque, passando e observando os objetos de vosso culto, encontrei também um altar no qual está inscrito: Ao Deus Desconhecido. Pois esse que adorais sem conhecer é precisamente aquele que eu vos anuncio. O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas. Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais; de um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação; para buscarem a Deus se, porventura, tateando, o possam achar, bem que não está longe de cada um de nós; pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como alguns dos vossos poetas têm dito: Porque dele também somos geração. Sendo, pois, geração de Deus, não devemos pensar que a divindade é semelhante ao ouro, à prata ou à pedra, trabalhados pela arte e imaginação do homem. Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam; porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos (Atos 17.22-31).

Aquelas eram, quem sabe, as mentes mais argutas do mundo naquela época, e o melhor que conseguiam fazer era colocar uma placa para servir de rede de segurança para quaisquer divindades que tivessem esquecido. Talvez isso seja o melhor a se esperar da teologia natural – a sensação de culpa de ter esquecido do verdadeiro Deus do universo.
Voltando a 1 Coríntios 1, indo ao clímax do texto, lemos no versículo 21: “Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por sua própria sabedoria, aprouve a Deus salvar os que creem pela loucura da pregação. Com efeito, essa é a Grande Comissão em outras palavras. A única esperança de salvação vem através da pregação da cruz. Paulo reconhece que tal mensagem é escândalo para os judeus e pura estupidez para os gentios (1 Coríntios 1.23), no que ele está certo. A partir da perspectiva humana, crer que a morte horrenda e humilhante de um carpinteiro judeu há mais de dois mil anos traz qualquer impacto à vida moderna – quanto mais oferecer alguma espécie de sacrifício substitutivo por nossos pecados – soa como maluquice. Mas conforme Pedro audaciosamente exclamou aos sacerdotes e líderes de Israel, “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (Atos 4.12).
E por que a salvação se encontra apenas e tão somente em Cristo? Paulo fornece a resposta em 1 Coríntios 1.29-31: “A fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus. Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção, para que, como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor”. Em última análise, o evangelho não existe para o orgulhoso, para o arrogante, ou para aqueles que acham que chegam a Deus por seus próprios esforços. Deus intencionalmente se utiliza de uma mensagem louca para nos humilhar e para assegurar que ninguém possa se vangloriar de sua inteligência. Ele escolheu a cruz para sufocar qualquer inclinação nossa de pensar que chegamos a ele por mérito próprio. Toda a glória deve ser dada a Deus.

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Aviva-nos / A Terra Clama


















Um Clamor pela Intervenção Divina

“Já é tempo, Senhor, para intervires, pois, a tua lei está sendo violada” (Sl 119.126).
O salmista olha para o seu tempo e vê que a lei de Deus está sendo violada. O quadro sombrio da transgressão impulsiona-o a clamar por uma intervenção divina. Ainda hoje a lei de Deus continua sendo violada. Senão vejamos:

Em primeiro lugar, os homens têm se prostrado diante de outros deuses (Ex 20.3). O Deus da redenção (Ex 20.1,2) não tolera que outros deuses sejam colocados diante Dele. Só o Senhor é digno de adoração, pois só ele é Deus. Adorar outros deuses é trocar a fonte das águas vivas, por uma cisterna rota que não retém as águas.
Em segundo lugar, os homens têm feito e se prostrado diante de imagens de escultura (Ex 20.4-6). Deus proíbe em sua Palavra tanto o fazer imagens de escultura como adorar essas imagens. Idolatria é um pecado que ofende a Deus e provoca a sua ira, pois perverte o sentido da verdadeira adoração. Deus é espírito e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.
Em terceiro lugar, os homens têm tomado o nome do Senhor Deus em vão (Ex 20.7). Muitos programas humorísticos e piadas jocosas usam o nome de Deus em vão, escarnecendo de sua santidade. Conversas indecorosas e xingamentos ofensivos usam o nome de Deus em vão e blasfemam daquele que é superlativamente santo.
Em quarto lugar, os homens têm deixado de guardar o dia do Senhor (Ex 20.8-11). O sábado foi separado por Deus como o dia de descanso. O mesmo Deus que instituiu o trabalho, também estabeleceu o descanso. O descanso tem o propósito de nos levar ao reconhecimento de que tudo vem de Deus e devemos encontrar nosso maior deleite nele. O sábado apontava para o pleno descanso que temos em Cristo. Hoje observamos o Dia do Senhor, o dia de sua gloriosa vitória sobre a morte.
Em quinto lugar, os homens têm desonrado pai e mãe (Ex 20.12). A desobediência aos pais é um sinal da decadência da sociedade. Honrar pai e mãe é uma atitude esperada em todas as culturas, em todos os tempos. Desonrar pai e mãe, rejeitando sua autoridade, é o mesmo que rejeitar a própria autoridade de Deus. Insurgir-se contra os pais é atentar contra a própria autoridade de Deus delegada a eles.
Em sexto lugar, os homens têm atentado contra o próximo para tirar-lhe a vida (Ex 20.13). Não temos o direito de tirar a vida do próximo, pois só Deus pode dar a vida e tirar a vida. A vida tem sido banalizada. Nossas cidades têm se transformado em campos de sangue. Homens perversos tiram a vida do próximo por razões fúteis. A terra tem sido encharcada de sangue. A violência campeia nos lares, nas ruas, nas cidades. As guerras sangrentas espalham a violência.
Em sétimo lugar, os homens têm atacado a santidade do casamento (Ex 20.14). Vivemos no meio de uma geração adúltera e perversa que ataca a honra do próximo. A infidelidade conjugal é uma tragédia. Cresce espantosamente o índice de divórcios motivados pelo adultério. A falta de decoro e pudor é uma marca dessa geração rendida ao prazer imediato.
Em oitavo lugar, os homens têm desrespeitado a propriedade privada (Ex 20.15). Os homens atacam não apenas a vida e a honra do próximo, mas também, seus bens. O furto é uma apropriação indébita. É tomar posse pela força ou furtivamente de algo que não nos pertence. O furto é uma violação do direito de propriedade.
Em nono lugar, os homens têm conspirado contra o nome do próximo (Ex 20.16). O atentado contra a vida, a honra e os bens, agora, ganha um novo contorno, ou seja, o atentado contra o nome do próximo. O maior patrimônio que um indivíduo tem é o seu nome. Falso testemunho é desconstruir o bom nome de uma pessoa, com falsas acusações.

Em décimo lugar, os homens têm cobiçado o que não lhes pertence (Ex 20.17). Os nove primeiros mandamentos tratam de transgressões objetivas que podem ser vistas e julgadas por qualquer tribunal humano, mas o décimo mandamento enfatiza o pecado da cobiça, que é subjetivo, e somente Deus pode ver e julgar. Porque a lei de Deus tem sido violada, precisamos, à semelhança do salmista, clamar por uma intervenção divina!
:: Hernandes Dias Lopes

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Sião...

Sempre foi entre você e Deus


“[…] Abel tornou-se pastor de ovelhas, e Caim, agricultor. Passado algum tempo, Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor. Abel, por sua vez, trouxe as partes gordas das primeiras crias do seu rebanho. O Senhor aceitou com agrado Abel e sua oferta, mas não aceitou Caim e sua oferta. Por isso Caim se enfureceu e o seu rosto se transtornou” (Gênesis 4.2-5).
Você lembra como foi a escolha da sua profissão? A escolha foi por necessidade, habilidades ou imposição de alguém? Você é feliz no que faz? Você tem prazer em sair de casa para trabalhar? Ou em ficar em casa para trabalhar? Dá o seu melhor ou só reclama do que poderia ter sido? Parece bobagem, mas essa reflexão faz toda a diferença na maneira como você vê o agir de Deus na sua área profissional e como você “trata” seu salário. A atitude de Caim nos ensina sobre isso!

Se não há motivos para bendizer sua atividade laboral, também não deve haver motivos para agradecer o fruto do seu “penoso trabalho”. Se você considera seu trabalho ruim, só chegou a essa conclusão comparando-o com o trabalho de alguém. Num mundo onde a imagem é importante, não é de estranhar que vejamos o jardim do vizinho sempre mais verde, ainda que nossas flores chamem atenção de todo o bairro.
Se você considera seu trabalho mediano ou excelente, isso também é fruto de comparação. Somos seres em constante processo de comparação, por esse motivo, dores, invejas, angústias, arrogância, altivez e muitas outras mazelas humanas são afloradas nesse processo.
Se existe uma área em que Deus nos iguala, a despeito de todas as nossas diferenças, é na área financeira. O dízimo representa a décima parte do rendimento do milionário assim como do assalariado. Se você concorda ou não, acha justo ou não, também é uma questão de comparação.
“Uma vez que vocês chamam Pai Àquele que julga imparcialmente as obras de cada um, portem-se com temor durante a jornada terrena de vocês. Pois vocês sabem que não foi por meio de coisas perecíveis como prata ou ouro que vocês foram redimidos da sua maneira vazia de viver, transmitida por seus antepassados, mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha e sem defeito” (1 Pedro ‪1.17-19‬).
Assim, se dinheiro é importante, o dizimar pesa; se o trabalho é ruim, o devolver em gratidão pesa; se a igreja tem muitos membros ricos, o ofertar pesa; se as finanças vão mal, o doar pesa… Para cada desculpa, um peso, uma fúria e um rosto transformado como o de Caim.
A designação divina nunca objetivou entristecer alguém por causa de outrem. O fato de contribuir mais ou menos de acordo com nossa renda está relacionado às contribuições via oferta voluntária e não ao dízimo. Obediência, satisfação, generosidade, gratidão não dizem respeito à comparação entre pessoas e, sim, ao seu comportamento e ao seu sentimento diante de uma ordenança bíblica.

O preço da inveja por causa da comparação é muito alto. Lúcifer teve inveja de Deus, Caim teve inveja de Abel, Sara teve inveja de Hagar, Saul teve inveja de Davi, Davi teve inveja de Urias… Todos se deram mal em suas escolhas. Não entristeça o coração ao se comparar com seu irmão. Faça o seu melhor, seja grato e desfrute do agrado de Deus como Abel.
:: Kilvia Mesquit

sábado, 1 de junho de 2019

O que acontece quando os muçulmanos encontram Jesus?

Ainda que a igreja esteja sendo atacada no Oriente Médio, Jesus tem transformado a vida de muitos muçulmanos

A perseguição religiosa coloca a igreja do Oriente Médio sob constantes e mortais ataques. O lugar onde a igreja de Cristo oficialmente começou (Atos 11.26) é o mesmo lugar onde ela tem sido sistematicamente atacada por crenças e militantes extremistas. Mas este é o único tipo de igreja dessa região?
Sara* se converteu do islamismo ao cristianismo no Oriente Médio. Ela afirma que quando era muçulmana, orava cinco vezes por dia a um deus que a aterrorizava. Mas quando ela encontrou Jesus, o Deus da graça que a ama incondicionalmente, ela passou a orar dez vezes por dia.
O que acontece quando os muçulmanos descobrem Jesus? Esta resposta é muito simples. Os muçulmanos são apaixonados por Deus. Então, o que acontece quando as pessoas que passam a vida buscando Deus, encontram Jesus, o Filho de Deus, que se aproxima de nós, e cuja morte e ressurreição oferece liberdade? Como é esta igreja?
Essa é uma igreja que levará a sua ideia de cristianismo aos limites. Porque essas pessoas colocavam um tapete no chão, de frente para Jerusalém, ajoelhavam-se e oravam religiosamente cinco vezes por dia. Agora, essas mesmas pessoas aprendem sobre as Escrituras, jejuam durante um mês inteiro em busca de Jesus e são evangelistas ousadas e apaixonadas sem extremismo.
A igreja no Oriente Médio está sob ataque. Mas também há uma igreja em ascensão. É por isso que cristãos como Sara, Ibrahim*, Alim* e tantos outros enfrentam a perseguição, mas não negam sua fé em Jesus. Eles vivem no limite da confiança e da esperança de que, mesmo que a vida acabe aqui em um ataque, por meio de Cristo temos uma vida eterna com Deus.



Pedidos de oração
  • Continue intercedendo pela igreja no Oriente Médio. Nossos irmãos precisam do nosso suporte constante em oração.
  • Peça que Deus fortaleça a fé de nossos irmãos na Arábia Saudita, Bahrein, Chipre, Egito (Península do Sinai), Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Israel, Irã, Iraque, Jordânia, Kuwait, Líbano, Estado da Palestina, Omã, Qatar, Síria e Turquia, países que compõem o Oriente Médio.
  • Ore para que cada vez mais muçulmanos tenham um encontro com Jesus, e sejam libertos de todo desejo extremista.

*Nomes alterados por segurança.